Do alto da sacada
Eu vejo muita casa
O sol raiando bonito
O azul do céu nítido
Feridas ainda expostas
Carregando o peso nas costas
Com aperto no coração
As lagrimas caem no chão.
Lembrança de um dia cinzento
Tristeza e muito lamento
Lembrança de alguém que partiu
Ficou apenas o vazio.
O tempo cura a ferida
O tempo alivia o peso
O tempo que seca a lagrima
O tempo que ameniza a dor.
A voz de quem sente saudade
De um rosto que se via bondade
Da voz que passava alegria
No abraço a paz transmitia
Maldade nenhuma não tinha
E era a nossa alegria
Lembranças expostas num quadro
Guardadas no coração.